Médico utilizando tablet com documentos empresariais ao lado, ambiente claro e organizado

Quando comecei a perceber como os médicos se preocupam com a burocracia, os impostos e a gestão do dia a dia, entendi por que a decisão de abrir uma empresa própria ainda gera tantas dúvidas e até medo. Sempre ouço perguntas como: vale a pena sair da CLT e atuar como pessoa jurídica? É seguro fazer a gestão sozinho? Como garantir economia sem riscos de cair em irregularidades?

Depois de mergulhar no universo fiscal voltado aos profissionais da saúde, vi o quanto o modelo empresarial pode trazer tranquilidade e benefícios reais. Mas, sim, ele exige alguns cuidados. Quero dividir minha visão sobre as principais etapas e pontos críticos ao criar e conduzir uma carreira em consultório ou plantão sob o regime de CNPJ. E por isso considero tão inovador o trabalho da Allmed: tornando simples um processo que costumava ser um labirinto.

O que significa ser médico PJ?

Ser médico PJ implica abrir uma empresa, geralmente uma sociedade limitada unipessoal ou uma EIRELI, para prestar serviços às clínicas, hospitais e convênios como pessoa jurídica. O maior ganho, para mim, é a autonomia: você negocia valores, agenda, escolhe contratos e paga menos impostos do que trabalharia como autônomo.

Entre as principais vantagens de atuar dessa forma, destaco:

  • Redução significativa da carga tributária;
  • Mais flexibilidade de horários e contratos;
  • Facilidade para emitir notas fiscais e receber pagamentos maiores;
  • Opção de planejar o crescimento da renda sem os limites rígidos de contratações CLT;
  • Possibilidade de trabalhar em várias instituições ao mesmo tempo.

Já acompanhei clientes que multiplicaram receitas ao optar por um modelo que permite maior controle sobre ganhos e custos. A escolha pelo CNPJ não é só uma virada financeira, ela transforma a relação do médico com o próprio tempo.

Quais passos para abrir o CNPJ como médico?

Na prática, abrir uma empresa envolve algumas etapas burocráticas. Nem todas são complicadas, mas é preciso atenção nos detalhes. Eu sempre oriento seguir uma sequência clara. Confira:

  1. Definir o tipo de empresa: A maioria opta pela Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), pois dispensa sócios e permite separação de bens pessoais e empresariais.
  2. Escolher o CNAE adequado: O CNAE padrão para médicos costuma ser 8630-5/03 (Atividades de profissionais da área de saúde), mas vale conferir com um especialista.
  3. Preparar documentos: Cópia do CRM, RG, CPF, comprovante de endereço, certificado digital para assinatura e eSocial.
  4. Registro na Junta Comercial: O registro formaliza a empresa no estado.
  5. Inscrição na Receita Federal: Para emissão do CNPJ e cadastro nos demais órgãos, como prefeitura e secretaria da fazenda.
  6. Alvará sanitário: Pode ser necessário para clínicas ou consultórios próprios.
  7. Credenciamento em órgãos de saúde: De acordo com os serviços que irá prestar.

Documentos para abrir empresa médica em mesa organizada A Allmed facilita cada uma dessas etapas e, sinceramente, vejo valores por centralizar todo o processo no aplicativo. Como já ajudei alguns colegas nessas transições, sei como é bom poder acompanhar prazos, pedir orientações, cadastrar informações e receber alertas direto no celular, elimina o medo de “perder prazo” ou fazer algo errado.

Regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real

Sempre recomendo analisar o enquadramento tributário mais vantajoso antes de abrir o CNPJ. O Brasil complica tudo: cada regime tem alíquotas, limites e deduções próprias. Vamos entender as diferenças para o setor médico.

Simples Nacional

É o regime preferido de médicos iniciantes ou que faturam até R$ 4,8 milhões por ano. As alíquotas, via Anexo III ou V, podem chegar a níveis interessantes, especialmente quem emprega outros profissionais e mantém folha de pagamento robusta.

O Simples tem recolhimento unificado, facilita a contabilidade, mas é preciso disputar os benefícios do Fator R para encaixar na menor alíquota, geralmente próxima de 6%.

Lucro Presumido

Médicos ou clínicas com faturamento maior, ou que não se encaixam no Simples, podem optar pelo Lucro Presumido. Aqui, a base de cálculo do Imposto de Renda e CSLL é de 32% do faturamento, o que costuma ser vantajoso para quem tem poucas despesas dedutíveis.

Lucro Real

Pouco usado em consultórios médicos, pois faz sentido apenas quando há despesas altíssimas ou margens muito pequenas. A tributação incide sobre o lucro efetivamente apurado, mas a burocracia é maior. Vi poucos casos reais de profissionais da saúde com vantagens nesse regime.

"Regime tributário não é só questão de escolha, é cálculo e, principalmente, consulta individualizada. Já vi colegas economizarem ou pagarem mais do que deviam por detalhes nesse passo."

Havendo dúvida ou planos de crescimento, recomendo o acompanhamento periódico, pois uma mudança de faturamento anual pode exigir o reenquadramento. No blog da Allmed, há vários conteúdos que ajudam no entendimento dessas mudanças, como na categoria de tributação.

Diferença entre PJ, CLT e autônomo

Muita gente me pergunta: “Vale a pena mesmo abandonar a CLT?” O regime celetista traz estabilidade e benefícios. Mas o salário líquido, na maioria dos casos, não compete com a atuação pelo CNPJ, considerando cálculo dos encargos, impostos e teto do INSS.

O trabalho como autônomo, por sua vez, é viável, mas a mordida do imposto de renda (27,5%) e carnê-leão geralmente assusta. Já vi colegas perderem quase um terço do que recebem sem perceber, só pelo enquadramento menos vantajoso.

No CNPJ, além dos impostos menores (com a correta escolha do regime), existe proteção patrimonial, liberdade de negociar contratos e receita potencialmente maior. Mas claro, sem direitos típicos da CLT, como férias, 13º ou FGTS. Assim, cabe avaliar perfil e objetivos. O artigo da Allmed que trata sobre autonomia e carreira médica traz um comparativo interessante.

Planejamento tributário e estratégias para pagar menos impostos

Se existe segredo em atuar como médico empresário, ele está em investir em planejamento tributário e contabilidade médica de qualidade. Na prática, isso quer dizer:

  • Escolher o melhor regime tributário (Simples, Presumido...);
  • Manter livro-caixa e separar contas pessoais e da empresa;
  • Aproveitar deduções permitidas;
  • Emitir notas fiscais corretamente e na frequência exigida;
  • Acompanhar de perto mudanças na legislação e tabelas.

Profissional faz contabilidade médica em consultório iluminado Segundo levantamento do IBPT, cerca de 95% das empresas brasileiras pagam mais impostos do que deveriam devido à complexidade tributária gerada pelo excesso de normas. Se eu pudesse dar um conselho prático, seria: “Não subestime a necessidade de um contador que entenda da rotina médica.”

Escolher o CNAE correto, por exemplo, impacta diretamente tanto nas obrigações acessórias quanto no valor dos tributos. A Allmed é focada em saúde, e por isso o suporte atento que prestam já evitou muita dor de cabeça de profissionais do setor. Fora que, com o aplicativo, dúvidas são resolvidas de forma rápida, e digo isso com conhecimento de causa.

Como evitar multas, erros comuns e riscos?

Já presenciei muitos médicos enfrentando autuações fiscais por descuidos simples: atrasar a entrega de declaração, não emitir nota na data correta ou errar o regime tributário. Eis alguns erros frequentes:

  • Fazer movimentações na conta PJ como se fosse conta pessoal;
  • Escolher qualquer CNAE sem analisar impactos nos impostos;
  • Perder prazo de envio do DAS, DCTF, DIRF;
  • Não guardar comprovantes ou documentos fiscais;
  • Deixar de atualizar cadastro no Conselho Regional de Medicina.
"Organização é sinônimo de segurança fiscal, não de burocracia!"

Aqui, a vantagem de usar um serviço como o da Allmed é poder automatizar notificações, emissões e lembretes, o que sinceramente minimiza a chance de erro humano. Afinal, o foco deve continuar sendo o cuidado ao paciente, não a papelada.

Impactos da reforma tributária para médicos e clínicas

A discussão em torno da reforma tributária vem mexendo, e muito, com a categoria médica. Nos meus estudos, percebo dois pontos centrais: mudanças na cobrança de impostos (com a criação da CBS e IBS) e revisão das alíquotas para os serviços de saúde.

Segundo a Fundação Getulio Vargas, a eliminação da dispersão das alíquotas pode contribuir para um aumento de até 6% no PIB brasileiro. O Ministério da Fazenda projeta até 10 pontos percentuais de crescimento potencial em 10 a 15 anos graças a essas mudanças.

Por outro lado, há preocupação sobre impactos no financiamento da saúde pública e privada, principalmente para pequenas clínicas e consultórios, e especialistas defendem atenção às novas regras de dedução e recursos destinados ao SUS.

Ainda não está tudo definido para médicos PJ, e as alterações podem impactar valores de impostos, formas de pagamentos e deduções. O melhor a fazer é acompanhar semanalmente boas fontes de informação. Na categoria de empreendedorismo do blog Allmed, trago sempre atualizações práticas e objetivas sobre o tema.

Por que fazer tudo com a Allmed?

Encarar sozinho toda essa rotina exige tempo, energia e, claro, um pouco de coragem. Mas, sinceramente, sei que a maioria dos médicos quer trabalhar menos com burocracia e mais com o que realmente importa.

  • A Allmed é especializada em medicina. Todo o sistema, aplicativo e equipe cuidam das especificidades de plantões, consultas e contratos hospitalares.
  • O cadastro é quase tão simples quanto baixar o app, já vi colegas que abriram o CNPJ em menos de uma semana, sem filas, papelada desnecessária ou idas presenciais ao contador.
  • O suporte é elogiado, atencioso e, honestamente, nem parece setor financeiro tradicional: rápido, direto, traduz o “contabilês”, resolve na hora e tira dúvidas sem enrolação.
  • Agenda de plantões digital gratuita e feita sob medida, ótima para controle de horários, rendimentos e recebíveis.

Você encontra ainda artigos frequentes na categoria de gestão, para evitar imprevistos e sempre manter sua rotina em dia.

Médico usando aplicativo Allmed para organizar plantão Conclusão

Assumir as rédeas da vida profissional exige informações claras e caminhos que fazem sentido – e foi exatamente por isso que decidi escrever este guia. A escolha de ser médico como pessoa jurídica pode ser o passo mais assertivo em termos de liberdade, ganhos e proteção patrimonial, desde que cercada de boa informação e suporte especializado.

Com ferramentas modernas, um sistema simples e atendimento humano, a Allmed se coloca como uma ponte entre o médico e a rotina empresarial sem erros ou complicações. Se estiver pronto para gastar menos tempo com papéis e mais tempo com seus pacientes, recomendo conhecer nosso aplicativo e suporte dedicado.Transforme sua carreira médica. Fale com a Allmed ou use a agenda de plantões exclusiva, e veja como é fácil viver sem burocracia.

Perguntas frequentes

O que é PJ para médicos?

PJ para médicos é o modelo em que o profissional de saúde abre uma empresa (CNPJ) para prestar serviços médicos como pessoa jurídica, reduzindo impostos, emitindo notas fiscais e negociando com hospitais, clínicas e convênios de forma mais flexível.

Como abrir uma empresa PJ sendo médico?

O processo começa pela definição do tipo empresarial (SLU na maioria dos casos), escolha do CNAE próprio da saúde, apresentação de documentos (CRM, RG, CPF, comprovante de endereço), registro na Junta Comercial, obtenção do CNPJ na Receita Federal, e regularização nas entidades e prefeituras se necessário. Ferramentas como o app da Allmed simplificam todo o trâmite, inclusive com agenda gratuita de plantões.

Vale a pena ser médico PJ?

Na minha experiência, para a maioria dos médicos o formato PJ vale muito a pena: reduz impostos, traz liberdade de negociação e permite trabalhar em diferentes instituições. Entretanto, é preciso avaliar perfil, situação atual e fazer acompanhamento contador experiente para evitar riscos e multas. Cada caso precisa ser analisado individualmente, claro.

Quais impostos médicos PJ pagam?

Os principais impostos são definidos pelo regime tributário escolhido:

  • Simples Nacional: DAS (inclui IRPJ, CSLL, ISS, PIS, COFINS, CPP);
  • Lucro Presumido: IRPJ, CSLL, ISS, PIS, COFINS (separados);
  • Lucro Real: Os mesmos tributos do Presumido, porém calculados sobre o lucro efetivo.

Eventualmente, dependendo da cidade, taxas municipais ou estaduais podem incidir. O CNAE e ramo de atuação impactam nos valores e obrigações.Como economizar na gestão de PJ médica?

Escolher o regime tributário mais vantajoso, separar contas pessoais/empresariais, contratar contabilidade especializada em saúde, e usar sistemas que automatizem emissão de notas, declarações e pagamentos são medidas-chave para reduzir custos e evitar erro. O aplicativo da Allmed, por exemplo, auxilia nesses pontos e ainda oferece suporte diferenciado, tornando até simples a rotina fiscal, mesmo para quem está começando.

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